Eu sou a língua portuguesa,
Aquela rigida por hibridismo,
Onomatopéia, sufixos, prefixos,
Radicais gregos...
De origem latina,
De formação vernácula,
De importação estrangeira,
Cheia de substantivos,
Artigos,verbos advérbios,
Adjetivos,preposições
Numerais,conjugações,
Pronomes,intejeições e coisas mais...
Até gênero esquisito eu possuo,
Me chamam masculino,ora feminino,
Na flexão de número-singular e plural
E nas variações de tamanho dos seres,
Eu sou forma normal,aumentativo,diminutivo,
Os meus sentidos igual ou aproximado,
Com significação oposta,
As minhas palavras tem que ter as mesmas
pronúncias e as vezes a mesma grafia,
Outras vezes palavras parecidas na escrita e na pronúncia,
E a polissemia?
As minhas frases declarativas, interrogativas, imperativas,
exclamativas, optativas, imprecativas,
oh! que tristeza!
Na minha oração do dia a dia
Sujeito predicado, nucleo, período, objeto direto...
Há! que tanta agonia!
Que visível!
Tornaram-me um fantasma do meu EU_PROFUNDO,
Em forma de um arco-ìris!
Um comentário:
Um novo Acordo ortográfico da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)vem para unificar a grafia e tonar a língua portuguesa um língua internacioanl e eliminar os dois cânones oficiais, um europeu e outro brasileiro. Por conseguinte, "Língua mãe" publicado no blog da Professora Madelana Konrad é um elogio da língua portuguesa. Parabéns!
Manoel Coracy Saboia Dias
Professor Adjunto II do Centro de Filosofia e Ciências Humanas e líder do Núcleo de Estudos Estratégicos e Relações Internacionais da Universidade Federal do Acre. Rio Branco, AC, Brasil.
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